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Archive for the ‘Microsoft’ Category

Cúmulo do ócio:

4 de março de 2009 7 comentários

Discutir em comunidade Linux (do orkut) e escrever uma resposta sobre esse texto. Eu não aprendo mesmo.   :p

1) O texto se contradiz e é demasiadamente amador, no meu ponto de vista. Não tem visão corporativa concreta. Dá uns beliscões infantis na Microsoft e sempre criticando o monopólio. Independente do monopólio, é inegável que hoje temos conquistas no seguimento desktop que foram obtidas graças a Microsoft, por hora a bruxa malvada.

Se todos os Linusers conhecessem um pouco da história da tecnologia saberiam o que a Microsoft defendeu no início da era pecê: A liberdade de escolha. Sim, a liberdade de escolha. Para deixar todo mundo ciente: A Microsoft destruiu a IBM por que seu sistema operacional (o DOS) poderia ser instalado em qualquer computador, e não apenas nos IBMs. Se não fosse por ela, provavelmente seu IBM teria OS/2, seu Apple Mac OS X, seu Dell alguma outra coisa, meu HP Vectra VL5/100 talvez rodaria o HP-Ux (eu confesso que gostaria) e o hardware dos pecês não seria vendido individualmente.

2) Na visão do autor, inúmeras empresas “boazinhas” ajudam no desenvolvimento do Linux (sic: Red Hat, Novell, IBM, Intel, Oracle, Google, HP, SGI, MIPS, Cisco, Fijitsu <– que na verdade seria Fujitsu, não importa). Claro, a Microsoft, detentora do monopólio mundial e whattever não está presente. Apesar de não contribuir diretamente com o kernel Linux, ela contribui para o OpenOffice (tá bom, foi forçada neste daqui), Apache e até para o Moonlight, doando dinheiro, código e fornecendo APIs. Prefiro acreditar que ele esqueceu de citar esse aspecto.

3) O que podemos dizer do Linux em supercomputadores, onde o monopólio é dele? Ou em servidores web, cujo monopólio é do Apache (em FreeBSD e Linux)? Segundo a idéia do texto, um monopólio só é prejudicial se for da Microsoft, por que ela é feia, boba, chata e o Linux é melhor pra todo mundo, blá blá blá. Refaço minha afirmação: Dois pesos duas medidas? Como fica a concorrência?

4) sic: Linux é especialmente bom para o Brasil. Claro, a Microsoft não é. A Imagine Cup não tem revelado brasileiros talentosíssimos em vários aspectos de desenvolvimento. Claro, infelizmente, apenas para Microsoft. Porém cadê a liberdade de escolha, e em quê isso prejudica a nação?

5) sic: Usuários leigos são refém do medo da mudança, de ter que estudar a disponibilidade de programas e procurar programas similares se for preciso e a falta de motivação para aprender algo novo já que há décadas o Windows como sinônimo de computador e por mais fácil que seja uma distribuição Linux voltada pra usuário comum seja, é diferente do Windows.
E tem mais, pessoas comuns são levadas por mitos e preconceitos. Tudo em conjunto com a falta de informação e com contribuição da pirataria para manter todo o “ciclo do medo” (leia estudo de Havard: “Pirataria favorece Windows”).

Usuários comuns não querem Linux, fato. Linux é um sistema pra g33ks e não para usuários comuns. A experiência do usuário comum para uso básico no Linux é sempre boa, até ele precisar instalar alguma coisa. Ah, chega. 😛

Stay safe,

Lucas Timm.

Categorias:Devaneios, Linux, Microsoft

Vitimas silenciosas da Microsoft

3 de setembro de 2008 5 comentários

Existem coisas que só a Microsoft faz por você. Exemplo? Você quer comprar seus ingressos pro show da Madonna no Brasil, em dezembro? Lamento, o site está fora do ar (03/10/2008 10:16AM). Não aguentou a enxurrada de acessos. E como o Necraft não mente

Categorias:Diversos, Microsoft

E usar software por ideologia, sempre dá…

30 de outubro de 2007 14 comentários

MERDA!
(me segura, hoje tô com a macaca!)

Agora, os Telecentros de São Paulo, que eram (até ontem) referência no uso do tal do “Software Livre” serão migrados. Atenção, *todos*, sim, eu disse TODOS, para o Microsoft Windows Vista. Segundo eles, os deficientes visuais não se adaptaram bem ao Linux, a Microsoft deu as licenças do Windows Vista, a prefeitura banca o upgrade e fica tudo lindo pros dois lados. (e eu achei graça demaaais. :P)

Tá certo que, a desculpa que usaram, é mais esfarrapada, impossível. Ok, acredito que o mais sensato deveria ser a adequação de um determinado número de equipamentos pra algum sistema da Microsoft, como o Windows XP, ou Windows 2000. Isso dispensaria o upgrade de hardware. Afinal, pra quê o Vista? É sacanagem com os deficientes até no nome, (trocadilho infame:) infelizmente eles não podem ver as grandes novidades do Windows Vista, sejamos sensatos. 😛 Mas por favor, imaginem quantos impostos serão gastos em vão no upgrade?

Mas tá tudo bem, tá tudo ótimo. Esse é apenas mais uma coisa que me faz desacreditar no tal do Software Livre. Eu não acredito há tempos, e uso Linux por que supre minha necessidade bem mais que o Windows. Pois simplesmente, é muito bonito ser OpenSource. É quase cristão. E com certeza, esses artistas da comunidade estão protestando e postando links pro lado do vento, mostrando as “soluções software livre” para deficientes visuais (na comunidade Linux vs. Windows, mesmo, o Marco postou – e eu achei interessante).

Então, como eu mesmo disse no parágrafo acima, *eu* achei interessante. E, graças a Deus (mesmo), não sou um deficiente visual. Como eu posso opinar num software que, definitivamente, tem seu foco específico, e eu não estou incluso nele? Acordem! A desculpa O argumento tem sentido sim, e eu acreditaria nele se fosse feito da maneira que citei, ou pelo menos de uma forma bem implantada, algo com sensatez!

E assim, concluindo meu pensamento, também voltando ao assunto, esse é só mais um dos motivos pelos quais eu não apoio o software livre. Como eu já falei, é bonito ser OpenSource. Nas empresas, é quase algo como a Responsabilidade Social. Mas, a maioria dos “softwares livres” funcionam apenas em determinadas situações, na minha opinião.

Um software pra uma grande empresa (ou pra uma cidade, por exemplo) requer foco. E foco não é ter o código de fonte aberto pra qualquer um ver e alterar pras suas necessidades. Raríssimos casos fazem assim (mas temos exemplos legais também, como o Google e o MySQL), e quando as dificuldades apertam, ou as propostas das empresas de “software proprietário” ficam interessantes, a conversa muda totalmente de figura, e os ideais pelo futuro da humanidade saem de pauta.

A proposta da Microsoft foi interessante (ou não teriam aceitado). Tenho motivos pelos quais, caso eu fosse o articulador do projeto dos Tele-Centros, não aceitaria a tal proposta, não assim. Mas estaria sempre aberto à negociações, com a empresa e com o software que fosse, independente do licenciamento do software e do dinheiro em questão, (se houvesse). Diálogo é bom, e as coisas não funcionam impostas.

E assim, enquanto isso, a comunidade Software Livre (bando de Debiano folgado) chora as mágoas no Br-Linux…

Categorias:Diversos, Linux, Microsoft

Samba como cliente (estação)

18 de março de 2007 7 comentários

Hi folks =)

Um dos maiores mitos, dos quais a Microsoft adora assustar os seus clientes insatisfeitos, aqueles que realmente assumem vontade de trocar de plataforma, é dizer que o Windows não se integra em rede com outros sistemas operacionais (explicitamente ela critica o Linux), como se apenas você detestasse o Windows mas só existisse ele na face da terra, e qualquer que seja o seu sistema operacional não-microsoft, ele não se “integrará com o mundo”. Eu já vi várias pérolas nesse sentido.

Desmentindo tudo isso, existe um programa que realmente deveria ser definido como o sentido da interoperabilidade. O Samba é o programa em que a mágica acontece, e faz sistemas operacionais Unix/Unix-Like (Solaris, BSDs, Linux, AIX e outros) se integrarem em redes ambiente Windows. Fruto inicialmente do programador Andrew Tridgell, atualmente o Samba é mantido por ele e pela sua comunidade. E é muito completo, compartilha arquivos, tem gerenciamento de usuários, PDC (controlador de domínios, inclusive mais rápido que o próprio Windows, infelizmente ainda a nível NT4) e se integra ao MS ActiveDirectory. Tudo isso sem códigos proprietários (ocasião em que eu acho isso uma vantagem) sem infringir nenhuma patente. Samba é r0x.

Como tudo começou (senta que lá vem história)

A história do Samba por si só é um capítulo a parte. Parafraseando um amigo meu, sem saber que era impossível, ele foi lá e fez. Tinha um cara que era PhD em Ciências da Computação em Canberra, na Austrália, no ano de 1991. O nome dele é Andrew Tridgell.

Ele havia ganhado um programa chamado eXcursion, um cliente X pra Windows, e esse programa necessitava de um segundo programa, o Dec PathWorks. Havia o cliente pra DOS, mas impossibilitava o uso de algum cliente NFS. O Pathworks Server então só era disponível para estações DEC rodando VMS ou Ultrix, e assim, ele não poderia mais montar os dispositivos no Solaris dele, pois o programa não tinha foco no Solaris ou outro SO não sendo os da DEC.

Andrew então tinha uma DecStation 3100 com Ultrix no laboratório, e ele imaginou que a merda do protocolo que o Ultrix usava não seria tão dificil de implementar, apesar dele nunca ter escrito nada voltado pra rede. Leu um pouco sobre sockets e criou um programinha simples, chamado Clockspy, que simplesmente capturava o que o Pathworks Server “falava” pro Pathworks Client. Ele passou a escrever programas simples em C (Turbo C pra DOS) que dava comandos básicos ao servidor (open, read, cd e outros) e ficava de olho nos pacotes que eles trocavam.

Com base nisso, ele escreveu um programa pro Solaris que “conversava” com o Pathworks Server, como o Pathworks Client fazia. Ele pensou que poderia haver pessoas que se interessariam pelo que ele havia feito, e perguntou na universidade, mas ninguém quis. Então, ele foi num escritório da DEC em Canberra e perguntou se ele poderia distribuir o programinha que ele havia feito, ou se era ilegal. E foi a primeira vez que ele ouviu o nome NetBios. Então ele leu os RFCs 1001 e 1002 (documentação do NetBios) e viu que simplesmente, ele implementou o SMB, o protocolo de rede da Microsoft! Assim, ele chamou o seu programa de Server 0.1.

E tudo bem, mas passou um tempinho (encurtando a história) e ele recebeu um email que dizia que o Server interagia com o LanManager, e aí que ele foi ver o que foi que ele tinha criado!!! Posteriormente, ele chamou o programa de NetBios for Unix (veja o anúncio original aqui), e posteriormente mudou o nome para Samba. Assim, Andrew acabou se tornando das personalidades mais r0x do mundo Linux atualmente, uma pessoa que eu admiro muito.

Como eu comecei a gostar disso

Já expliquei nesse post, meio por alto, que na minha saga do aprendizado, o NFS foi o primeiro meio de comunicação e troca de arquivos que eu implementei no Linux. O Samba já despertava a minha atenção, sim, mas era algo muito “complexo” pra minha cabeça, naquela época, e não havia bons tutoriais na internet. Tudo era voltado pra PDC, mal explicado e complicado. Eu tentei várias coisas, pois precisava trocar arquivos (meu computador era o único Linux no meu ambiente de trabalho), e nada funcionava.

Então, num ato de machêsa, eu resolvi configurar o samba por mim mesmo. Já sabia de alguns parâmetros básicos, será que eu não conseguiria fazer sozinho? Então, li mais algumas coisas e fiz um apanhado geral do que a internet me dizia e do que eu poderia fazer. Interpretei o que várias linhas significavam, montei o meu smb.conf, de primeira ele já funcionou. E posteriormente, na terceira tentativa ele já recebeu arquivos que eu me auto-mandei de outro computador via ambiente de rede. mais uma lida e eu consegui fazê-lo imprimir via rede, e mais um pouco, outros computadores imprimiram através da minha estação: Serviço completo. E é isso que vou instalar a partir de agora.

A instalação do Samba

No Slackware 11, 10.2 e 10.1, o pacote vai no CD1, diretório /slackware/n. Só um installpkg samba-3.0.23c-i486-1.tgz e a parada tá resolvida. O script de inicialização é no /etc/rc.d/rc.samba.

No Fedora 6, yum install samba. Ele baixa e instala sem problemas (isso se o pacote samba não foi selecionado no ato da instalação). Basta um service smb start e ele já entrará em execução.

No Debian, apt-get install samba. Se tu der sorte ele vai baixar os pacotes corretamente e vai instalar certinho, hehe. No final ele tem um “assistente”, onde ele perguntará se quer que o samba inicialize a partir dos daemons ou do inet. Sugiro fortemente os daemons. service samba start e ele ativa.

No Solaris eu achei o pacote nesse site, só baixar e instalar com o pkg-add. Para ativar, svcs samba start (se eu não me engano era assim, tem tempo que eu fiz e o meu DVD do Solaris tá com o Gilberto).

Em todas, a configuração é feita no arquivo /etc/samba/smb.conf, e não vai haver mudanças no arquivo. No máximo os diretórios terão alteração.

Enfim, o smb.conf

Esse arquivo acompanha todas as configurações do samba, para o Unix/Linux interagir com o tal do Windows. Abaixo segue o meu smb.conf comentado para a interação de compartilhamento, ou seja, sem necessidade de usuário e senha. O arquivo é dividido em sessões. Na Global são as configurações gerais. Na printers, obviamente ficam as impressoras. E as configurações de diretórios terão o nome que tu escolher. Lets go?

# /etc/samba/smb.conf básico para compartilhamento.
# altere conforme as suas necessidades.
# Criado por: Lucas Timm
# https://timmerman.wordpress.com

[global]

# workgroup: Grupo de trabalho, deixe igual aos que tu
# colocou no Windows. Me deixe adivinhar… mshome? hehe.

workgroup = timmhome

# server string: Descrição do computador. Fique a vontade.

server string = AMD Athlon 1300MHz

# netbios name: Nome do servidor perante o Windows, que
# aparecerá no “Meus Locais de Rede”, ou \\nome.

netbios name = Servidor

# printcap name: O sistema de impressão que você usa. Pode ser lpd.

printcap name = cups

# load printers: Quer que os Windows vejam a impressora? Se nao
# tiver pode colocar em no, sem dó.

load printers = yes

# tempo de cache do sistema de impressão. Não mexa.

printcap cache time = 60

# De novo, se tu usa o cups deixe assim. Se usa lpd, basta mudar.

printing = cups

# Agora vem o sistema de logs. Estarão no diretório abaixo.

log file = /var/log/samba/%m.log

# Tamanho máximo do log

max log size = 50

# Debug do Log. Como esse smb.conf tá montado, está básico.
# Mas fazendo um domínio, por exemplo, é muito bom aumentar,
# principalmente quando a gente não descobre o erro. hehe.

debug level = 1

# Essa aqui é a fodona! 😀 Não mexa nela. Essa apenas permite
# compartilhar.

security = share

# OS Level: Essa também é r0x, com OS Level = 100 a estação irá
# atualizar a lista com o nome dos hosts presentes.
# Deixa assim.

os level = 100

# Domain Master: A mesma coisa da acima.

local master = yes

# Quer o samba como um proxy de DNS? Eu não, se tu quiser, põe yes!

dns proxy = no

# Ele será um servidor WINS? (o negócio da listinha). Eu gosto.

wins support = yes

# Acabou a parte do global, vamos pra parte do printers. Se tu
# Não tiver nenhuma e colocou “no” nas de cima, pode comentar.

[printers]
comment = All Printers
path = /var/spool/samba
browseable = yes
guest ok = yes
writable = yes
printable = yes
read only = yes

# E agora os diretórios! Crie: [NomeQueVoceQuerQueApareça]
# podem ser quantos você quiser. Recomendo criar um diretório só
# pra troca de arquivos na /, pois nas homes precisa definir
# muitas permissões, e outros poderão xeretar…

[Compartilhada]

# Endereço pra ela:

path = /Compartilhada

# Comentário que vai aparecer

comment = Pasta compartilhada para Lucas

# Se é possível acessá-la pelo ispróri

browseable = yes

# Se qualquer um pode acessar.

public = yes

# Se pode escrever:

writable = yes

# A mesma coisa, mas tem que colocar.

read only = no

# ——- EOF! ——-

Lembre-se de criar o diretório que você compartilhou, e dar acesso pra ele. No caso aí de cima:

mkdir /Compartilhada
cd /
chown algumuser.users /Compartilhada
chown 1777 -Rf /Compartilhada

E, após isso, rode o comando testparm para saber se existe algum erro na sintaxe. Se não houver, reinicialize o Samba conforme o sistema que usa. service smb restart, /etc/rc.d/rc.samba restart, enfim, essa parte é contigo. E, pelo teu Windows, faça aquele lindo assistente para configuração da rede. Lembre de colocar o mesmo grupo de trabalho. Reinicie o Windows e veja o Meus Locais de Rede, pois o teu Unix/Linux estará lá, lindamente.

Pelo Linux, pode ser acessado através do protocolo smb:///, tanto no Konqueror quanto no Nautilus. smb://nomedomicro ou smb://ip pra ir diretamente, ou smb:/// para listar. Em modo texto? smbtree. 😉

Finalizando, numa próxima oportunidade eu crio um outro artigo com a configuração do samba como PDC de uma rede em ambiente Microsoft. Esse dá mais trabalho!

Abraços,
Lucas Timm.

Referências:
História do Samba. No Slackware, vi /usr/doc/samba-3.0.23c/docs/history

Tem coisas que só a Microsoft faz por você

27 de fevereiro de 2007 3 comentários

(relato.)

Aula de Windows “Server” 2003 no segundo horário da faculdade. Exercício? Rachar a sala pequenos grupos e fazer roteadores. Já no início a n00bada estava tomando conta do grupo em que eu estava. Simplesmente, determinado rapaz já chegou anexando o hub, colocando IP no host que seria o roteador (conexão lógica entre as duas redes), falando que tava tudo pronto e que faltavam apenas as estações. Como eu sei que o caminho não é por aí e o negócio não é bem assim, cheguei jogando água fria na rapaziada, tomando a dianteira e analizando como as coisas deveriam ser feitas. Definiu-se a rede, desativou-se o hub e voltou-se os 6 micros para a canaleta coletiva. Sentei no servidor para fazer a configuração.

Defini a primeira interface no IP 11.1.1.1/16, e a segunda no IP 171.1.1.1/16, acompanhando as redes que se seguiam. Assistente para Configurar o seu Servidor (óh!) -> Adicionar ou Remover Serviços; 5 minutos para ele “detectar” as interfaces de rede; Adicionar Serviço -> Criar VPN -> (mais cinco minutos para abrir a outra janela do assistente). Nao sei mais o que -> nao sei mais o que -> bla bla bla -> Sei lá o quê Nat, concluir. Pinguem crianças!!! Ninguém pingou nada. (30 minutos). Refaz, troca os IPs, desativa o Nat, ativa de novo, isso, puxa esse cabo pro Hub, não, põe de volta na canaleta (mais 15 minutos), isso, já vou refazer o servidor agora. Pingando nas redes individuais, sem passar um puto pacotinho. Ai meu saco ¬¬

Assistente para Configurar o Servidor -> Serviço de Roteamento -> Gerenciar. Clicka aqui, clicka alí, reinsere as interfaces, e nada. Olhei em volta e, cadê o grupo??? Só três, o resto foi embora. Porra, Windows é fácil mesmo de administrar, as coisas não funcionam simplesmente sem motivo!!!! 😀 Aproveitando que o resto do grupo, tirei os 6 micros das canaletas e coloquei direto naquele hubzinho. Todos ligados, continuam se conversando entre si, mas nenhum pacotinho cruzando para a bancada do lado. E agora? Ligar pra Microsoft?

Re-verificar as interfaces de rede, ipconfig /All e.. porra, que IP é esse??? Eu JURO que eu não defini isso. Perae, botao direito -> Propriedades -> TCP/IP -> 171.1.1.1, 255.255.0.0. Apaga as configurações, cria de novo, refaz o assistente, acho que agora deu. Pinga o 11.1.1.8!!! Nada ¬¬ Pinga o 171.1.1.25!!! Nada ¬¬ Tráfego de pacotes, 0. ¬¬ Porrrrrraaaaaaa!!!!!!!!

E eis que chega o professor, “Ué Lucas, não tá dando certo ae?”, perguntou. Respondi que o FILHO DA PUUUUUUUUTA do servidor (^^) simplesmente não roteia nada. Ele é bem gente boa e sabe mais de Linux que de Windows 😀 Sentou, olhou, clickou aqui, clickou aqui, e viu, ué, tá tudo certo. Mexe aqui, mexe alí e… Serviço desativado!!! o.O (e eu sapeando). Clicka de novo, ativa o serviço, porra nenhuma, já fazia 1 hora e 20 que estávamos tentando. E nada do negócio rotear, “ah se fosse Linux” e outras coisas relacionadas eram os comentários que se seguiam. Outros era “Nossa, aquele moreninho já chegou colocando o IP, ainda bem que você tomou a dianteira, quem dera fosse só aquilo”, hehe, me senti feliz com aquilo. Eu indo bem na aula de Windows Server 2003, wow! 😀

Iniciar -> Executar -> Services.msc. Tudo beleza… Então, a ultima tentativa que restava: O professor resetou (!) o micro, para refazermos as configurações; Excluimos o serviço, refizemos o maravilhoso assistente, ativamos tudo de novo e (rufando-se os tambores), e… e… e… e….. PINGOU! Definimos a rota manualmente (nem pra isso serviu) em dois computadores das redes lógicas distinas, e eles trocaram pings. Está feito! Acabou. Ufa. Aleluia, Deus é pai! Uma hora e meia depois, saiu!!!

O mesmo procedimento no Linux (utilizando as mesmas redes)

Configura-se as estações. Depois faz-se o roteador, com os comandos:

ifconfig eth0 11.1.1.1/16 up
ifconfig eth1 171.1.1.1/16 up
echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward

E pode pingar os endereços da outra rede. Tá pronto. Tempo gasto? 20 segundos?

Viram como é fácil trabalhar com a Microsoft??? 😀

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