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Archive for fevereiro \28\-03:00 2007

Aula produtiva de Windows Server 2003

28 de fevereiro de 2007 12 comentários

Hi folks!

Após ontem eu relatar aqui no blog uma aula de Windows Server 2003, onde eu demorei 1 hora e 30 minutos pra montar um roteador, que no Linux eu chego a não demorar 30 segundos, hoje foi a segunda parte. (teórica).

(relato p. II)

Como tudo tava meio sem graça, eu e o Gilberto começamos uma amistosa partida de Counter Strike. Primeiro somente eu e o Gilberto, depois mais dois colegas. Para qualquer imprevisto, no ChisPê, configuramos o jogo para ficar em modo janela, facilitando um Alt + Tab em horas críticas.

A empolgação foi muita. E, quando o professor chegava perto, logo alarmávamos: “may day, may day, may day, disfarça, ALT + TAB, gentee”. Não suficientemente, os caras de pau ainda participavam ativamente da aula. “SIm, pingou!!”, “Digita ipconfig /all pra você ver!”, ou no auge, “Professor, eu não entendi bem essa questão do domínio do DHCP, qual a utilidade prática disso?”, enfim.

Mais do que isso, até o PenDrive com o installer do mesmo jogo ainda se transformou em mercadoria, quando trocamos o jogo pela senha de internet de um dos professores, que não há restrição. Aula bem produtiva!!!

Porém, o auge da noite foi quando constatamos que, atenção para o comentário maldoso, o Windows Server 2003 não server para criar um server de Counter Strike! É verdade. Saímos do ChisPêta para tentar disfarçar melhor com a aula e logamos do Windows Server 2003. E, com o Counter Strike instalado no referido sistema, ele é cmpletamente inútil. Não conecta em servidores criados (em ChisPeta, claro) e não cria nenhum servidor (jogo). Irônico? Um pouco, afinal, de quê serve um Windows Server 2003 sendo que, a unica aplicação em que outros sistemas operacionais ficam à dever aos sistemas Microsoft são na questão dos jogos? (verdade nua e crua) Ou seja, de quê serve o Windows Server 2003 sendo que ele não cria servers para a única coisa em que ele é realmente vantajoso?? 😀

Eu realmente não sei! 😀

Links das screenshots do Gilberto:


Links das minhas screenshots:


E finalizando, como já dizia o grande sábio: “Somos o futuro da nação, geração coca-cola”. Hehe!

Abraços,
Lucas Timm.

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Tem coisas que só a Microsoft faz por você

27 de fevereiro de 2007 3 comentários

(relato.)

Aula de Windows “Server” 2003 no segundo horário da faculdade. Exercício? Rachar a sala pequenos grupos e fazer roteadores. Já no início a n00bada estava tomando conta do grupo em que eu estava. Simplesmente, determinado rapaz já chegou anexando o hub, colocando IP no host que seria o roteador (conexão lógica entre as duas redes), falando que tava tudo pronto e que faltavam apenas as estações. Como eu sei que o caminho não é por aí e o negócio não é bem assim, cheguei jogando água fria na rapaziada, tomando a dianteira e analizando como as coisas deveriam ser feitas. Definiu-se a rede, desativou-se o hub e voltou-se os 6 micros para a canaleta coletiva. Sentei no servidor para fazer a configuração.

Defini a primeira interface no IP 11.1.1.1/16, e a segunda no IP 171.1.1.1/16, acompanhando as redes que se seguiam. Assistente para Configurar o seu Servidor (óh!) -> Adicionar ou Remover Serviços; 5 minutos para ele “detectar” as interfaces de rede; Adicionar Serviço -> Criar VPN -> (mais cinco minutos para abrir a outra janela do assistente). Nao sei mais o que -> nao sei mais o que -> bla bla bla -> Sei lá o quê Nat, concluir. Pinguem crianças!!! Ninguém pingou nada. (30 minutos). Refaz, troca os IPs, desativa o Nat, ativa de novo, isso, puxa esse cabo pro Hub, não, põe de volta na canaleta (mais 15 minutos), isso, já vou refazer o servidor agora. Pingando nas redes individuais, sem passar um puto pacotinho. Ai meu saco ¬¬

Assistente para Configurar o Servidor -> Serviço de Roteamento -> Gerenciar. Clicka aqui, clicka alí, reinsere as interfaces, e nada. Olhei em volta e, cadê o grupo??? Só três, o resto foi embora. Porra, Windows é fácil mesmo de administrar, as coisas não funcionam simplesmente sem motivo!!!! 😀 Aproveitando que o resto do grupo, tirei os 6 micros das canaletas e coloquei direto naquele hubzinho. Todos ligados, continuam se conversando entre si, mas nenhum pacotinho cruzando para a bancada do lado. E agora? Ligar pra Microsoft?

Re-verificar as interfaces de rede, ipconfig /All e.. porra, que IP é esse??? Eu JURO que eu não defini isso. Perae, botao direito -> Propriedades -> TCP/IP -> 171.1.1.1, 255.255.0.0. Apaga as configurações, cria de novo, refaz o assistente, acho que agora deu. Pinga o 11.1.1.8!!! Nada ¬¬ Pinga o 171.1.1.25!!! Nada ¬¬ Tráfego de pacotes, 0. ¬¬ Porrrrrraaaaaaa!!!!!!!!

E eis que chega o professor, “Ué Lucas, não tá dando certo ae?”, perguntou. Respondi que o FILHO DA PUUUUUUUUTA do servidor (^^) simplesmente não roteia nada. Ele é bem gente boa e sabe mais de Linux que de Windows 😀 Sentou, olhou, clickou aqui, clickou aqui, e viu, ué, tá tudo certo. Mexe aqui, mexe alí e… Serviço desativado!!! o.O (e eu sapeando). Clicka de novo, ativa o serviço, porra nenhuma, já fazia 1 hora e 20 que estávamos tentando. E nada do negócio rotear, “ah se fosse Linux” e outras coisas relacionadas eram os comentários que se seguiam. Outros era “Nossa, aquele moreninho já chegou colocando o IP, ainda bem que você tomou a dianteira, quem dera fosse só aquilo”, hehe, me senti feliz com aquilo. Eu indo bem na aula de Windows Server 2003, wow! 😀

Iniciar -> Executar -> Services.msc. Tudo beleza… Então, a ultima tentativa que restava: O professor resetou (!) o micro, para refazermos as configurações; Excluimos o serviço, refizemos o maravilhoso assistente, ativamos tudo de novo e (rufando-se os tambores), e… e… e… e….. PINGOU! Definimos a rota manualmente (nem pra isso serviu) em dois computadores das redes lógicas distinas, e eles trocaram pings. Está feito! Acabou. Ufa. Aleluia, Deus é pai! Uma hora e meia depois, saiu!!!

O mesmo procedimento no Linux (utilizando as mesmas redes)

Configura-se as estações. Depois faz-se o roteador, com os comandos:

ifconfig eth0 11.1.1.1/16 up
ifconfig eth1 171.1.1.1/16 up
echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward

E pode pingar os endereços da outra rede. Tá pronto. Tempo gasto? 20 segundos?

Viram como é fácil trabalhar com a Microsoft??? 😀

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Novidades no mundo Microsoft!!!

9 de fevereiro de 2007 15 comentários

Hi folks =)

Ontem houve uma palestra de Windows Vista na faculdade, Imagine Cup e Office 2007, o que vou discorrer a partir de agora.

 A quantas anda o Microsoft Office 2007

O Office 2007 está muito interessante sim, (e que venham as pedras, ovos e tomates), apesar de lembrar muito o Office 2004 do MacOS X. Deve precisar de uns 2GB de Ram pra rodar lisinho e sem travar, pois ele engasgava com os 512 do notebook do apresentador. O cara também não tava lá muito preparado. É sério :D. O formato .doc, .xls e .bla bla bla não existe mais. Agora é tudo OpenXML, ou seja, os comunistas OpenSource não podem mais reclamar (sim, que venham as pedras, os ovos e os tomates parte 2), se não conseguirem integrar o novo formato que é ABERTO ao BrOffice será por pura incompetência. Mas a vedete da suíte, além de ter ficado muito legal, é que agora o Microsoft Office exporta os documentos em PDF!!!!! Como conseguimos viver tanto tempo sem isso???? 😀

E a Imagine Cup?

 A palestra de Imagine Cup, com o Rodrigo Kono, como sempre foi a mesma bosta. Pra quem não sabe, a Imagine Cup é o equivalente da Microsoft à nossa comunidade de Software Livre, onde ocorre uma copa de desenvolvedores de programas sobre certo tema pré definido. A faculdade fica tentando empurrar essa merda pra gente, mas não dá, ninguém quer. (Menos mal). Mas o tema desse ano: Imagine um mundo onde a educação possa chegar à todos. (acho que era isso, eu tava quase dormindo). Sim, tivemos progressos, progrediu e muito!! O tema do ano passado era Imagine um mundo onde as pessoas sejam mais saudáveis. (!) Tem coisa que só a Microsoft faz por você meeeeeeesmo! E, quebrando a rotina, pela primeira vez a Imagine Cup não será sediada no Brasil, na Europa ou na Índia, países  coinscidentemente com foco de software livre: Nesse ano será na Korea. (Grande coisa). 😀

E como tá o Windows Vista?

Por ultimo a tão esperada palestra de Windows Vista, comigo agitando no fundo do auditório. Nenhuma novidade. Meus comentários (geralmente eu falava bem alto) eram: “Nossa!! Igual ao KDE!!” ou então, “Nossa, eu faço isso com uma TNT2 no Linux!!!”, ou até “Qualquer semelhança com o Spotlight é mera coinscidência??”, ou inclusive, “Sabe ou não sabe???”, em referência ao desconhecimento do palestrante que se contradisse em algumas horas, enfim. Nenhuma novidade MESMO, é feio pra caralho e uma cópia deslavada de tudo aquilo que já temos e que costumamos fazer com beeeeeeeeeeeeem menos hardware. Sortearam CDs do RC1, meu colega ganhou uma cópia. Segundo o palestrante, QUASE (!) não tem bugs, que é QUASE (!) igual ao Final, mas o Final é muito caro pra sortear (segundo eles mesmo falaram). Alardeei um “Os bugs que tem são normais”. Outra coisa que deixaram escapar é que, se quem ganhou distribuir os CDs, os piratas, digo, as cópias, não terão direito a atualização!!! Novamente a minha voz: “Ainda precisa de atualização?? Meu Slackware não!”. Enfim, e não incentivando a pirataria, a minha cópia do RC1 tá garantida. Quem sabe quando eu tiver um computador decente ao nível da Microsoft? 🙂

Stay safe,

Lucas Timm.

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O Troll nosso de cada dia nos dai hoje =)

1 de fevereiro de 2007 13 comentários

Hi folks!

Certa vez, estavamos nós, os membros da comunidade mais r0x do Orkut (Linux vs. Windows) quando um membro com o ego maior que o Empire State, começou a ofender outros usuários, o que não tem nada de anormal. Infelizmente, ele não pode se conter e acabou me provocando. Então, para que o membro realmente provasse que ele tem um conhecimento sobrenatural sobre a tecnologia em geral, muito maior que o dos outros membros, elaborei rapidamente 11 questões e pedi para que ele a respondesse no prazo de 15 minutos (o que seria mais do que suficiente pra mim).

Infelizmente ele correu. E três semanas depois, ele volta com suas falácias, novamente com agressões verbais e o pior: Sem as respostas corretas… 3 semanas e ele sequer usou o Google? Complica bastante.

Enfim, para os que acompanharam a saga das 11 perguntas, posto agora as 11 respostas, segue. De cada pergunta, acompanha a resposta incorreta ou parcialmente correta apresenada pelo membro. Criei respostas completas e bem elaboradas, para facilitar o entendimento. Enfim…

1) O que é um kernel?
Resposta parcialmente correta 1: o kernel é a parte que gerencia o hardware, segurança, é um tipo de “core”, bem semelhante aos núcleos de processadores, sabe me dizer o que um núcleo faz Lucas?

Resposta correta 1: O Kernel é o núcleo do sistema operacional em si, o processo encarregado da comunicação com o hardware, da execução de outros processos e do gerenciamento de processos, threads e memória. Mas não tem relação com núcleos de processadores no aspecto apresentado por ele…

2) O que é um registrador?
Resposta incorreta 2: pow “registrador” é um termo bem maleável tu não acha não? Ae é foda…

Resposta correta 2: Registrador é a memória interna da CPU (CPU a que me refiro é o processador). É a memória mais rápida existente, pois é diretamente nela que o mesmo decodifica e executa a instrução dada pelo processo ou pela thread. São posições fisicas de memória dentro do processador, que trabalham na mesma frequencia de operação do mesmo.

 3) Detalhe a máquina de Von Neumann.
Resposta parcialmente correta 3: Vlw, ninguém nunca leu a historinha sobre o eniac né?

Resposta correta 3: A máquina de Von Neumann definiu toda a computação moderna. Era um projeto que desenhava como uma máquina eletrônica se comportaria, contendo a memória principal, a UCP (Unidade Central de Processamento, a CPU), a ULA (Unidade de Lógica e Aritmética) e o Circuito de Controle. Ligado na ULA haveria os E/Ss (I/Os, dispositivos de Entrada e Saída). O circuito de controle vai à memória principal através do barramento, busca a instrução e o dado para decodificar e executar na CPU.

Na arquitetura de Von Neumann, determinou-se um problema que ocorre ainda hoje em praticamente todos os processadores existentes: O gargalo de Von Neumann, o que significa que, o processador precisa baixar sua velocidade para acessar a memória – em média 3x mais lenta que o processador, desperdiçando velocidade. Um remendo para isso que NÃO HAVIA NA MÁQUINA e usado até hoje é a memória Cache.

4) Como surgiu a programação de alto nível?
Resposta incorreta da 4: Não sei, não sou programador, esse assunto “histórico” não me interessa

Resposta correta da 4: As linguagens em antigamente eram de baixo nível, e se determinado programa fosse portado para outra plataforma, teria de ser reescrito do zero. Então criou-se as linguagens de alto-nível, que facilitavam o entendimento (pois os programadores e engenheiros de software poderiam conversar mais “amigavelmente” com o código) e, no caso do programa ser portado para outra plataforma, ele não precisaria mais ser escrito do zero: Bastaria haver o compilador que transformasse a linguagem de alto nivel em binário.

 5) Defina pipelining.
Resposta incorreta da 5: A que blz, só pergunta de programação… Bom, de acordo com o termo, deve ser instruções usando as etapas do pipeline certo? Alias, dfina pra mim FPU, já que esta falando de pipeline… (Nota do Timm: hehehehe, essa foi ótima)

Resposta correta da 5: O pipeline é utilizado na computação atual para ganho de performance no processador. Ou seja, ao invés dele buscar uma instrução, decodificar, executar, guardar, pegar outra, decodificar, guardar, pegar outra (e assim vai), ele passa a trabalhar em ciclos, como em uma linha de produção. Ele pega a instrução 1. Decodifica a 1 e já pega a instrução 2. Executa a 1, decodifica a 2 e pega a instrução 3. Executa a 2, decodifica a 3 e pega a 4. E assim por diante. Foi implementado a partir do processador Intel 486, e é utilizado em todos os processadores atuais. Problemas que podem ocorrer: O processador Pentium 4, por exemplo, tem um pipelining de aproximadamente 30 instruções, o que acaba atrapalhando o processador: Ele demorará 30 segundos para retomar a instrução que ele havia terminado de executar. Se não houver pipelining os processos não terão sincronismo. Bem programação, mesmo!!!

6) CISC x RISC, prós e contras?
Resposta incorreta 6: RISC? Nostalgia purinha em, os processadores RISC oferecem melhor desempenho pra instruções complexas, o CISC melhor desempenho pra instruções simples, mas hj em dia acho que não existe mais processadores 100% RISC, a não ser que seja pra uso bem especifico.

Resposta correta da 6:
CISC: Complex Instruction Set Computer (Computador com Conjunto de Instruções Complexas)
RISC: Reduced Instruction Set Computer (Computador com Conjunto de Instruções Reduzidas)

Os processadores CISC trabalham no padrão buscar-decodificar-executar. Busca o dado e a instrução, define a ação à ser feita e executa o processo ou com as threads. Os processadores RISC trabalham apenas no buscar-executar. Ele não decodifica, o que ganha em desempenho. Mas, instruções complexas (cujo o CISC teria a instrução certa para execução), o processador RISC simplesmente não conhece, e precisa quebrá-las em várias instruções simples, o que gasta tempo. A principal grande diferença é que, os CISC tem instruções pra divisão e multiplicação. Os RISC não tem, e precisam quebra-las em várias somas e subtrações. E, apesar de tudo, os RISC costumam levar vantagem na maioria das aplicações, principalmente aplicações específicas. Mas, os CISC já estão numa potência tão grande que igualam ou batem os RISC no quesito desempenho.

Atualmente, não há uma boa definição de processadores CISC e RISC, essa geração é de processadores híbridos. Nos Apples mesmo, na época do G4 mesmo (ou seja, há uns 3 anos atrás), na placa mãe já havia um modem para interpretar as instruções complexas e passar pro processador apenas as simples. Já no mundo CISC, as principais funçoes dos processadores atuais também já não são mais decodificadas, ficando apenas no buscar-executar, onde um processador se comportaria com o um RISC apesar de ser um CISC!

7) Qual a diferença na computação de 32 bits e 64 bits?
Resposta parcialmente correta da 7:
32 bit = 2^32 = 4.294.967.296
64 bit = 2^64 = 18.446.744.073.709.551.616

Resposta correta da 7: Os processadores de 32bits interpretam palavras de 32bits, ou seja, podem manipular palavras com 2^32. Os processadores 64 bits podem interpretar palavras de 2^64, teoricamente, mas o sistema operacional precisa dar suporte a isso.

8) O quê é EPIC?
Resposta incorreta da 8: Me pegou nesse ae…

Resposta correta da 8: EPIC é um outro conjunto de instruções (Explicit Parallel Instruction Computer – Computador de Instruções Paralelas Explícitas). Nem RISC nem CISC, o EPIC dá enfase ao paralelismo de instruções, como um sucessor do PA-RISC. O processador que dá suporte à elas é o Intel Itanium, que também entende palavras de 64bits. O padrão EPIC não é compativel com o x86, e poucos sistemas operacionais dão suporte à ele. Os sistemas operacionais que utilizam-no é o Linux, o FreeBSD, o HP-UX, o OpenVMS e há um porte mal-feito do Windows 2003 Server com pouquíssimas aplicações disponíveis e desempenho muito aquém do esperado. Os Itanium são feitos para concorrência com o processador POWER (IBM) e com o Sparc (Sun), mas devido a problemas (principalmente relacionado à marketing), ele não compete nem com o “irmãozinho” Xeon. Pena…

9) Fale sobre o Padrão POSIX.
Resposta incorreta da 9: Tambem não sei esse

Resposta correta da 9: Padrão proposto para normatizar os sistemas operacionais baseados em Unix e Unix-Like. Sistemas que atendem à essa padronização se comportam de maneira semelhante, com facil interoperabilidade.

Mas… Uma coisa muita gente não sabe (acredito que seja o caso de mais esse Troll) é que, os sistemas operacionais Microsoft Windows 2000, Microsoft Windows XP e Microsoft Windows 2003 (e séries) atendem em parte ao padrão Posix! E isso que o cara diz que conhece o Windows, eu mereço.

10) Como funciona o gerenciamento de memória do Windows? E do Linux? Qual o melhor, na sua opinião? Por que?
Resposta incorreta da 10: Pow ae é foda, só rola pergunta ligada DIRETAMENTE programação, ae fica difícil de dizer, ainda mais falar sobre gerenciamento de memória entre os dois sistemas, sei que o gerenciamento da memória é a forma que os programas “colocão” e “retiram” os programas da memória, agora chegar a uma conclusão de qual é o melhor, não sei responder (nota do Lucas Timm: Programação? Porra!)

O Gerenciamento de memória do Microsoft Windows é baseado em paginação, utilizando o algoritmo FIFO. Os processos são alocados do jeito que vão chegando, lotou a memória já cai pra swap e azar se tava usando. Torna o gerenciamento de memória ineficiente.

No Linux e nos outros sistemas operacionais baseados em Unix, o gerenciamento de memória é feito através do algoritmo Buddie, e a paginação por LRU (Last Recent Used). Como funciona: Simulando, sua memória total é de 8MB, e há um processo de 1.5MB para ser alocado. Então, o sistema operacional racha os 8MBs em duas partes de 4MB, uma parte de 4MB em duas de 2MB, e numa delas aloca o processo. Haverá o desperdício nos 500KB restantes, e o inverso acontecerá quando o processo sair da memória. Os fragmentos de tamanhos iguais se juntam reestabelecendo o espaço imediatamente. Simples e eficaz.

 11) O quê são processos e threads?
Resposta incorreta da 11: Processo é o executável, threads são informações necessárias pra o funcionamento do programa

Simulando, fazer um bolo será considerado um programa. Durante o ato de fazer o bolo, são realizadas 4 sub-rotinas:

I – Adquirir os ingredientes;
II – Acender o forno;
III – Bater a massa;
IV – Lavar a louça utilizada enquanto o bolo está assando.

Os quatro procedimentos, então, são designados processos. O objetivo é fazer um bolo, mas ele não vai sair pronto sem determinados procedimentos. Do mesmo modo é um programa de computador. Apesar de eu estar editando esse texto no BrOffice Writer, vários processos estão fazendo com que este passem o texto que digito para o editor.

As threads já são as instruções que compõe os processos. Considerando ainda o exemplo do bolo, as threads de cada processo seria:

I -> Abrir a geladeira, pegar ovos, pegar farinha, pegar leite e pegar o fermento;
II -> Ir até o fogão, pegar os fósforos, girar a válvula, acender o fósforo, abrir a porta do forno, acender, fechar a porta do forno;
III -> Procurar uma bacia, colocar os ingredientes, bater até chegar em determinado ponto da massa, adquirir a forma, despejar na forma, colocar no forno.
IV -> Enquanto o bolo não assar, juntar a louça, colocar na pia, lavar a louça, calcular o tempo restante para aguardar o bolo terminar de assar.

Concluindo, assim sabemos que uma thread é a menor instrução a ser realizada. Um processo é um conjunto de threads. E um programa, um conjunto de processos!

Ultimo argumento:
Ae Lucas, tu joga muito baixo cara, tu pega um monte de perguntas baseadas em programação e manda eu responder, é obvio que vou ter dificuldade em responder, tu sabe muito bem que a minha área principal não é essa, assim fica fácil né, só mostra o tipo de covarde que vc é, vê se eu perco meu tempo aqui te perguntando assuntos relacionado a hardware? E te garanto que se eu fizer uma lista de 10 perguntas tu não responde 2, mas esses tipos de questões são bem covardes vc não acha?? Eu acho, por isso não faço.

Eu preciso falar mais alguma coisa?? Se ele não conhece nem o que elogia, conhecerá o que critica? 🙂

Agradecimento especial: Lucília Ribeiro, professora de Sistemas Operacionais. Obrigado pelo conhecimento adquirido no segundo semestre através da matéria. Sim, vai deixar saudade =)
(tomara que ela leia isso :D)

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